Diferente de monotonia

E mais um dia se iniciava. O sol batia em seu rosto e ela podia sentir aquele sol de inverno aquecendo seu rosto. “Finalmente chegou a sexta-feira”, ela repetia direto para si mesma em sua mente. Decidiu levantar-se da cama e botar em dia seus planos de sexta-feira. Fez tudo de acordo com sua rotina até às 19h da noite (hora em que chegava do trabalho), se arrumou para ir ao bar perto de casa encontrar seus colegas de saídas. 

No bar, em meio de tanta conversa, em meio de tanta risada, percebeu que tinha um homem que ela nunca havia o visto ali e ele também não parava de encará-la, ele era estranho. Era obvio que todas as suas colegas já haviam arranjado um par para o final de semana e novamente ela havia ficado de fora de um final de semana à dois. Já imaginava seu final de semana em casa assistindo aos seus filmes, uns novos e outros de lei (que são seus favoritos). 
Eram exatamente já 2:34h da manhã e estavam todos indo para suas casas, suas colegas acompanhadas e ela novamente sozinha, foi caminhando em direção a sua casa na esperança de pegar algum táxi pois a rua estava muito escura. Ela não reclamava de estar sozinha ou de passar o final de semana sozinha, ela só estava cansada dessa monotonia. Um carro parou do seu lado, ela percebeu e saiu apressando seus passos com medo de ser qualquer pessoa, menos um amigo.
– Ei! Espera! 
Ela não reconhecia a voz mas sabia que era um homem, não sabia quem era exatamente, com certeza não iria parar para esperar. Ouviu a porta do carro batendo, ou seja, a pessoa tinha saído do carro, com certeza era um homem. Escutou os passos e sem olhar pra trás saiu correndo. Até tropeçar em uma pedra fora do encaixe certo no calçadão de Copacabana. “Tinha que acontecer isso, logo agora, logo comigo” ela repetia mil vezes em sua cabeça e não conseguia se levantar. Sentiu alguém tocando seu ombro.
– Calma, olha… Eu não vou fazer nada de mal com você. Vi que você saiu do bar sozinha e só pensei em te dar uma carona. 
Quando ela levantou o rosto para olhar quem era. Adivinha? Era o estranho que estava a encarando durante toda a noite no bar. E a única reação que teve foi apenas rir. Ri dela mesma, ri da situação. 

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