Eu vi: Observar e Absorver – Eduardo Marinho

Uma vez (mais precisamente em setembro do ano passado), conversando com um garoto do Tinder (sim, pois é), ele me indicou o documentário Observar e Absorver. Eu adoro indicações! As pessoas podem me indicar filmes, músicas, livros e séries que eu vou ter o prazer de poder desfrutar de algo diferente. Não gosto de viver dentro de uma bolha, então estou sempre buscando coisas novas para aprender e/ou me inspirar. Com esse documentário não foi diferente.

O documentário fala da vida e da obra de Eduardo Marinho, sobre um cara que decidiu seguiu um caminho diferente dos padrões da sociedade. Com alma de artista e reflexões sobre a vida, as fases, histórias e momentos de vida. O filme é basicamente aquilo que você pensa e não consegue falar sobre.

Eduardo Marinho é um artista que usa a sua arte para dizer o que pensa. Assim como os músicos, sabe? Só que ele transmite tudo isso em arte visual feita por ele mesmo. Pinturas, desenhos e palavras de grandes reflexões. Já fez palestra no TEDTalks e continua por aí transmitindo sua essência e sabedoria sobre cada coisa que passou na vida. Enfim, dá o play aqui:

Muita gente vai reclamar do tempo que é 60min de documentário, mas vale a pena. Pra quem assistir até o final, vai saber do que eu to falando.

​Concordo com o que ele disse no início. As pessoas botam esse patamar que os serviçais não serem nem reconhecidos pelo trabalho, são invisíveis, ficam por trás. Como um pedreiro, que constrói casas grandiosas por aí. Ele mesmo não pode entrar depois pra ver como tá. As vezes não recebe nem um “parabéns” pela “arte” que ele criou, nem um “obrigado”. Também não concordo com esse modo de pensamento e com esse modo de vida, de um ser maior que o outro.

Ele fala que a prática é muito melhor que a teoria e é verdade! Eu tenho mais facilidade de saber fazer as coisas na prática, porque na teoria eu vivo me enrolo e não consigo aprender nada. ​

Também concordo com o que ele disse em relação a escola. Temos a hora para se divertir e a hora para trabalhar pesado. Aprendemos desde cedo a gostar da sexta-feira e odiar todos os outros dias da semana. ​O certo seria a gente gostar de estudar e aprender por ser divertido, não por ser chato ou ser tratado como uma obrigação.

Enfim, é um documentário repleto de reflexões e por isso indico pra vocês. Se eu for ficar falando aqui, vai ter mais spoiler do que qualquer outra coisa.

Quem conseguir assistir ou que já tenha assistido, comenta aqui o que achou e suas reflexões. Qualquer coisa marca pra “Assistir mais tarde” mas não esquece.

Fotos do Google.

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28 Comments
  • Emerson
    setembro 8, 2017

    Valeu pela dica. Não conhecia esse artista ainda.

    Até mais,
    Emerson Garcia

    Jovem Jornalista
    Fanpage
    Instagram

  • VANESSA BRUNT
    setembro 8, 2017

    Thami, que delícia de indicação e de aprofundamento nas entrelinhas e críticas fundamentais da obra. Você, como sempre, com uma sensibilidade e entrega que nos leva a mergulhos ainda mais intensos. O documentário parece ser tão maravilhoso e importante. Esses pontos que trouxe, como a questão dos ‘invisíveis’ que, no fundo, são bases das construções tanto como outros diversos, são detalhes que achamos que captamos, que achamos que relembramos, mas na prática, não é o que fica em destaque. E esse tópico merece repetições, afinal pode até parecer clichê, mas se fica na teoria (como o próprio documentário também ratifica), percebemos que não é clichê de fato, porque enquanto muito pouco é feito sobre, é preciso ter em mente de que muito pouco é demonstrado para quem ‘está de fora’ (ou até ‘de dentro’ e sem tanta valorização própria e/ou para feitos alheios).

    E essa noção de que, quem trabalha de forma deleitosa, construindo aprendizados de maneiras diferenciadas/criativas, não sente a obrigação daquilo como algo árduo, é outro quesito a ser futucado na sociedade e em cada âmago. Afinal, novas formas, novos meios, novas ideias não devem deixar de ter lugar apenas porque, por muito tempo, ‘funcionou’ de outra maneira. Até porque, as utilidades podem ser mescladas e não necessariamente com a morte de um lado para existir outro – apesar de tudo ter suas renúncias para ser.

    Ai, fiquei louca para conferir! Obrigada por sempre trazer tesouros.

    http://www.semquases.com

    • Thami Sgalbiero
      setembro 13, 2017

      Isso mesmo, Vanessa! Você vai gostar desse documentário, ele traz reflexões profundas pra gente. 😉

  • Ingrid Maria Ramires
    setembro 8, 2017

    Eu curti bastante a crítica por trás das artes de Eduardo Marinho, tanto algumas observações sobre que dizem respeito ao ser humano, quanto as que trazem a tona a realidade sociopolítica do país, que na verdade estão bem interligadas. Apesar de não ser muito aderente da ideologia socialista, discordo da falta de bilateralidade desse sistema no qual vivemos. São dois pesos e duas medidas, mesmo que as pessoas tentem fechar os olhos para realidade. E a educação que deveria ser mais priorizada, hoje se tornou mais um ato comercial do que de fato um meio para que todos possam adquirir conhecimento. Na verdade tudo se tornou mais mercantilizado, e todos em fechado os olhos e vivido suas vidas como se tudo fosse bastante normal. Gostei bastante do post, abraços!
    http://poetizandomaria.blogspot.com.br/

    • Thami Sgalbiero
      setembro 13, 2017

      Por isso que hoje agradeço a internet por não ter limitações. Podemos aprender qualquer coisa, de qualquer lugar, só pesquisando mesmo. Por exemplo esse documentário reflexivo, sabe? Eu nunca iria saber da existência dele, porque duvido muito que algum canal coloque para exibi-lo.

  • Simone Benvindo
    setembro 8, 2017

    Não assisti ao documentário ainda, mas já vi alguns vídeos dele este ano e fiquei passada com a mente e inteligência desse homem. Ele fala a realidade de uma forma tão clara e poética, é lindo ao mesmo tempo que nos deixa frustrados, porque tem muita coisa distorcida na nossa sociedade. Logo mais pretendo assistir. Beijos
    Charme-se

    • Thami Sgalbiero
      setembro 13, 2017

      Sim, ele faz a gente abrir os olhos para certas coisas que passam despercebidas né?

  • Jaynara Archanjo
    setembro 9, 2017

    Sou suspeita para falar porque eu gosto de documentários, sempre que passa na televisão eu tento assistir. Não conhecia o trabalho do Eduardo e nem ele em si. Mas ele é um ser muito sábio e sensível. Concordo com os pensamentos dele. Acredito que o mundo precisa de criar uma nova visão, é preciso aprendermos a vermos os invisíveis, graças a essas pessoas temos o que temos. Acho que sou muito parecida com ele, sou muito reflexiva, me questiono sobre tudo, sobre quem e porque as regras foram criadas, porque tal coisa é assim, etc. Vou indicar esse documentário. Muito bom!

    • Thami Sgalbiero
      setembro 13, 2017

      Também acredito que o mundo precisa criar uma nova visão da vida, já estamos no “futuro” que a gente tanto falava, sabe? Tem gente que fica preso no passado, naquela hierarquia e etc. Vamos crescer e ajudar o mundo a crescer, mudando de pensamento é um dos primeiros passos pra isso acontecer. Pode indicar e assistir que sei que vai gostar. 😉

  • Bruna Morgan
    setembro 9, 2017

    Eu vi esse documentário uns meses atrás, também por indicação, mas quem me falou foi a Marina do 31 de Março ♡
    É maravilhoso!

    • Thami Sgalbiero
      setembro 13, 2017

      Siiim! <3

  • Laissa Lambert
    setembro 10, 2017

    Eu adoro os vídeos dele, e o que ele fala eu quase sempre concordo! Quando eu tiver um tempinho sobrando eu vou assistir sim!

    • Thami Sgalbiero
      setembro 13, 2017

      Ele tem blog também, vive postando mais reflexões por lá.

  • Sté Maciel
    setembro 10, 2017

    Amei tua indicação, flor <3

    mariasabetudo

  • Pathy Guarnieri
    setembro 11, 2017

    Não conhecia esse documentário, mas fiquei bem curiosa. Vou assistir mais tarde de casa!

    Beijo!
    Cores do Vício

  • Váh
    setembro 11, 2017

    “Não gosto de viver dentro de uma bolha, então estou sempre buscando coisas novas para aprender e/ou me inspirar.” adorei essa tua frase e me identifico!
    Gostei muito do que disse sobre esse documentário, parece ser excelente!
    E não achei que 60 minutos é muita coisa não, achei o tempo bem ok.
    É verdade sobre isso de aprendermos a gostar das sextas-ferias e odiar o restante dos dias…
    Enfim, vou sim anotar para assistir mais tarde 🙂

    https://heyimwiththeband.blogspot.com.br/

    • Thami Sgalbiero
      setembro 14, 2017

      Aí depois me conta o que achou do documentário. 😉

  • Lívia Madeira
    setembro 11, 2017

    nossa adorei essa indicação, maravilhoso esse artista e sua forma de expressão

    http://www.tofucolorido.com.br
    http://www.facebook.com/blogtofucolorido

  • Carol R
    setembro 11, 2017

    Fiquei louca para assistir..
    bjs

  • Stephanie Vasques
    setembro 11, 2017

    Já ouvi falar do Eduardo Marinho, mas nunca pesquisei pra saber mais sobre suas obras. Achei a ideia desse documentário interessantíssima! As reflexões que você apresentou são muito boas e eu concordo com todas elas! O reconhecimento do trabalho alheio é muito importante e faz com que as pessoas passem a reconhecer o seu trabalho, também — E VICE VERSA!!! E não tem nada mais chato do que fazer as coisas sempre como se fossem obrigações, né? Quando a gente pode levar tudo como um hobby e torná-los divertidos! Adorei a frase da última foto, “reconhecer falhas próprias ajuda a perdoar falhas alheias”. Vou salvar esse documentário aqui pra assistir em breve <3

    Com amor,
    Steph • Não é Berlim

    • Thami Sgalbiero
      setembro 14, 2017

      É, obrigações deixam a vida chata e monótona. Das obras até a palestra, é só reflexão boa. 😉

  • Leidiana Pereira
    setembro 11, 2017

    Amei a indicação, eu amo documentários, afinal, eles sempre nos trás uma boa lição no final.
    Lendo seu parecer sobre esse, eu me lembrei do que meu pai me falava a respeito das pessoas e de como os papéis são invertidos, um pedreiro que constrói uma casa, não ganha parabéns, quem recebe os elogios é o empresário que não moveu nenhuma pedra na obra, apenas pagou. =/
    Anotei o nome e estou ansiosa para assistir.
    Beijos. ♥

    Diário da Lady

    • Thami Sgalbiero
      setembro 14, 2017

      É exatamente isso que seu pai falou que o meu pai fala também. Assiste e depois me conta o que achou! 😉

  • Duane
    setembro 11, 2017

    Ah, que indicação maravilhosa, Thami! Adoro assistir documentários de vez em quando, é tão bom pra fazer a gente refletir, né? Gostei muito da dica (quem disse que Tinder não é cultura HAHAHAH) e vou colocar pra assistir mais tarde, sim 😉
    Beijos!

    • Thami Sgalbiero
      setembro 14, 2017

      Tinder é cultura né? Tá aí a prova, hahaha!

  • Mis
    setembro 13, 2017

    Confesso que ia apenas colocar o documentário na lista e assistir algum dia, talvez daqui há muito tempo. Mas, quando eu li o parágrafo sobre a escola, lembrei que já assisti um trechinho desse documentário no facebook, com certeza é o mesmo. Vou assistir agorinha mesmo <3

    • Thami Sgalbiero
      setembro 14, 2017

      Deve ser o mesmo. Dá uma olhada! 😉

  • Amanda
    abril 6, 2018

    Oi Thami, suuuuper obrigada pela indicação! Já salvei aqui e vou tentar ver no fds, parece mesmo sensacional e bem conivente com minha vida atual hahaha Obrigada de vdd!
    beijos.